No morro periférico do turbulento semblante
exalam as cinzas da fumaça industrial
No rosto um sorriso perdido e distante
no cair de uma lágrima sofrida e real
Anda o pobre menino descalço pela rua
imerso a fontes de violência bruta e infância perdida
no exílio da noite, nada é belo, nem as estrelas, nem a lua
o peso da dor é maior que o peso do seu corpo e vida
Mundo suburbano, como um cristal quebrado
Não há nada, nada feliz no choro da criança
Sozinha, no frio, com fome, vestes sujas e abandonada
No meio da rua, não vive, sobrevive, já sem esperança
1 comentários:
Linda poesia! Apesar de ser uma realidade bem triste, mas seus versos foram graciosos ao tratar do sofrimento que muitas pessoas passam todos os dias. Parabéns!
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Obrigada pelo comentário.
Fico muito feliz ^^